segunda-feira, 29 de maio de 2017

Manifestações literárias do Humanismo



As manifestações literárias do período humanista indicam, de modo geral, o surgimento de uma mentalidade valorizadora da capacidade humana e no valor essencial do ser humano. 
 Foram produzidas manifestações literárias nos diversos gêneros:



Prosa: 

Desenvolveu-se principalmente a historiografia (registravam a vida dos personagens e acontecimentos históricos) com expressão de Rui de Pina e a maior expressão de Fernão Lopes, considerado o criador da historiografia em Portugal. Suas principais obras são: Crônica d’El-Rei D. Pedro, Crônica de D. João I, Crônica de D. Fernando.






Poesia: floresceu uma intensa atividade palaciana, documentada no Cancioneiro geral, compilado de poemas de época, pelo poeta Garcia Resende. 



Teatro:

Foi também nessa época que o gênero dramático teve suas primeiras manifestações representadas pela obra de Gil Vicente (nome que mais se destacou, escrevendo mais de 40 peças) escrevendo “Autos” e “Farsas”, dos quais se destacam: 


 Auto da Visitação (1502)

 O Velho da Horta (1512)

Auto da Barca do Inferno (1516)

Farsa de Inês Pereira (1523)



 O teatro foi a manifestação literária onde ficavam mais claras as características desse período.








 Produzido por: Emily Kelly, Emilly Eorrany, Nathalia Nascimento.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Os Três Humanismos


 Desde a antiga Grécia que ficaram definidos os dois primeiros humanismos: o humanismo idealista (ou platônico-aristotélico) e o humanismo antropocêntrico (ou sofista).

No tempo de Sócrates e Platão, estes dois tipos diferentes de humanismo faziam a essência da guerra das ideias. Protágoras, o sofista, destacava-se com a seguinte proposição: “O homem é a medida de todas as coisas”. Esta proposição dá-nos a noção de “humanismo antropocêntrico” que confunde o relativo com o absoluto, e que ainda hoje se manifesta em quase todas as áreas da nossa vida — desde a política ao cientismo.

O terceiro humanismo é o cristão, no qual os dois humanismos anteriores podem convergir, sendo, aliás, o único ponto de convergência entre eles. O humanismo cristão, através da distinção essencial entre criatura e Criador, veio resolver o conflito entre os pós-socráticos, por um lado, e os sofistas e epicuristas, por outro lado.

Perante a síntese invencível do humanismo cristão, os sofistas do nosso tempo — como Daniel Dennett, Richard Dawkins, Christopher Hitchens, Sam Harris, Julian Savulescu, Anthony Cashmore, Peter Singer, etc. — propõem um alegado novo tipo de humanismo: o trans-humanismo, que é a negação dos três tipos de humanismo anteriormente referidos (incluindo a negação do humanismo antropocêntrico). Trata-se da necessária proposição niilista face à impotência de vencer a razão.





Produzido por: Alekssander e Ayslanne 

domingo, 21 de maio de 2017

Humanismo

Humanismo é o nome dado a um movimento cultural iniciado no século 14, na Itália. Ele se caracteriza pelo estudo de textos gregos e latinos, transformados em modelos e fontes de inspiração.
O Humanismo português (desenvolvido ao longo do século 15 e em parte do 16) produziu manifestação literária de vários gêneros: prosa, poesia e teatro.  
Para os humanistas, os seres humanos são os responsáveis pela criação e desenvolvimento destes valores. Desta forma, o pensamento humanista entra em contradição com o pensamento religioso que afirma que Deus é o criador destes valores.
 A tecnologia começava a se aflorar nos campos da matemática, física, medicina. Nomes como Galileu, Paracelso, Gutenberg, dentre outros, começavam a se despontar, em razão das descobertas feitas por eles.
Galileu Galilei comprova a teoria heliocêntrica que dizia ser o Sol o centro do sistema planetário, defendida anteriormente por Nicolau Copérnico, além de ter construído um telescópio ainda melhor que os inventados anteriormente. Paracelso explora as drogas medicinais e seu uso, enquanto Gutenberg descobre um novo meio de reproduzir livros.
Além disso, a filosofia se desponta como uma atividade intelectual renovada no interesse pelos autores da Antiguidade clássica: Aristótoles, Virgílio, Cícero e Horácio. Por este resgate da Idade Média, este período também é chamado de Classicismo.
Além da produção historiográfica de Fernão Lopes (aproximadamente 1380-1460), esse período compreende a Poesia Palaciana e a produção teatral de Gil Vicente (aproximadamente 1465-1536).


Postado por : Álef Ádonis

Vida e obra de Gil Vicente

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