sábado, 22 de abril de 2017

Cordel-Literatura popular em versos

  •                                O que é Cordel:                                                                                                                                                                         Cordel são folhetos contendo poemas populares, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome.
  • Os poemas de cordel são escritos em forma de rima e alguns são ilustrados.
  • Os autores, ou acordeonistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.

Cordel também é a divulgação da arte, das tradições populares e dos autores locais e é de inestimável importância na manutenção das identidades locais e das tradições literárias regionais, contribuindo para a perpetuação do folclore brasileiro.


  •  Estrutura:         Os poemas em cordel seguem regras de métrica e rima inescapáveis, sem elas não se faz um cordel. Seguem abaixo alguns dos modelos possíveis:
    Sextilha
    Geralmente, o cordel é escrito em forma de sextilha, estrofes de seis versos, com versos de sete sílabas poéticas. Obrigatoriamente, o segundo, o quarto e o sexto versos devem rimar entre si. Para exemplificar, segue abaixo a primeira estrofe do cordel “O Pavão Misterioso”, de José Camelo de Melo Rezende, um dos cordéis mais lidos até hoje:
    1 Euvoucon/tarumahis//ria [não rima]
    2De um pavão misterioso [rima]
    3o Que levantou vôo na Grécia [não rima]
    4o Com um rapaz corajoso [rima]
    5o Raptando uma condessa [não rima]
    6o Filha de um conde orgulhoso. [rima]
    Setilha
    Também usada, a setilha, com estrofes de sete versos, tem a seguinte rima: o segundo, quarto e o sétimo verso rimam entre si e o quinto e sexto têm uma segunda rima entre si. Como exemplo, segue abaixo o cordel “As coisas do meu sertão”, do poeta Zé Bezerra de Carvalho.
    1o Já falei de saudade [não rima]
    2o Tristeza e ingratidão [rima 1]
    3o De amor e de prazer [não rima]
    4o E cantei de emoção [rima 1]
    5o Quero agora cantar [rima 2]
    6o E também quero falar [rima 2]
    7o Das coisas do meu sertão [rima 1]
    Décima
    A Décima, mais usada pelo repente, é uma estrofe de dez versos de sete sílabas poéticas, ela é o gênero usado pelos cantadores repentistas para os versos de mote. Nas décima, as rimas são: o primeiro  verso rima com o quarto e quinto, o segundo rima com terceiro, o sexto rima com o sétimo e décimoo, e o oitavo rima com o nono. Segue abaixo um trecho em décima do cantador Ugolino do Sabugi:
    1o As obras da Natureza [rima 1]
    2o São de tanta perfeição, [rima 2]
    3o Que a nossa imaginação [rima 2]
    4o Não pinta tanta grandeza! [rima 1]
    5o Para imitar a beleza [rima 1]
    6o Das nuvens com suas cores, [rima 3]
    7o Se desmanchando em louvores [rima 3]
    8o De um manto adamascado [rima 4]
    9o O artista, com cuidado, [rima 4]


    10o Da arte aplica os primores [rima 3]                                                         

Cordel Encantado:

  • Cordel Encantado é o nome de uma novela apresentada na Rede Globo de Televisão, em 2011.
    Conta a história dos reis da cidade fictícia de Seráfia do Norte, Augusto (interpretado pelo ator Carmo Dalla Vecchia) e Cristina (interpretada pela atriz Alinne Moraes).

Literatura de cordel:

  • No Brasil, a literatura de cordel é encontrada no Nordeste, principalmente nos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.
    Costumava ser vendida em mercados e feiras pelos próprios autores. Hoje também se encontra em outros estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, e são vendidos em feiras culturais, casas de cultura, livrarias e nas apresentações dos cordelistas.

Os 5 maiores nomes do cordel brasileiro:             Apolônio Alves dos Santos:

Natural de Guarabira, PB, transferiu-se para o Rio de Janeiro no ano de 1950, onde exerceu a profissão de pedreiro, até viver da sua poesia. Seu primeiro folheto foi “MARIA CARA DE PAU E O PRÍNCIPE GREGORIANO”, publicado ainda em Guarabira.
Faleceu em 1998, em Campina Grande, na Paraíba, deixando aproximadamente 120 folhetos publicados e acreditando ser o folheto “EPITÁCIO E MARINA”, o mais importante da sua carreira de poeta cordelista.
  •                                                                                                                                           Arievaldo Viana Lima   :    

Poeta popular, radialista e publicitário, nasceu em Fazenda Ouro Preto, Quixeramobim-CE, aos 18 de setembro de 1967. Desde criança exercita sua verve poética, mas só começou a publicar seus folhetos em 1989, quando lançou, juntamente com o poeta Pedro Paulo Paulino, uma caixa com 10 títulos chamada Coleção Cancão de Fogo. É o criador do Projeto ACORDA CORDEL na Sala de Aula, que utiliza a poesia popular na alfabetização de jovens e adultos. Em 2000, foi eleito membro da ABLC, na qual ocupa a cadeira de nº 40, patronímica de João Melchíades Ferreira. Tem cerca de 50 folhetos e dois livros públicados: O Baú da Gaiatice e São Francisco de Canindé na Literatura de Cordel.
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  •                                                       Cego Aderaldo:

Cantador famoso, voz excelente, veia política apreciável. Era um dos mais inspirados de quantos que existiram nos sertões do Ceará. “Aderaldo Ferreira Araújo” era seu verdadeiro nome. Nasceu no Crato, viveu em Quixadá e morreu em Fortaleza, beirando os 90 anos, em 1967. Tomou parte em cantorias que marcaram épocas. Os versos que escreveu são lidos e conhecido em todo o Brasil.
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                                                                Elias A. de Carvalho:
Pernambucano de Timbaúba, além de poeta, que com tanto entusiasmo contou e cantou as coisas do seu estado e do Brasil, foi também emérito sanfoneiro, repentista e versejador, sendo intensa a sua atividade, sem prejuízo para a profissão de enfermeiro, na qual era diplomado. Trabalhou no sanatório Alcides Carneiro, em Corrêas, na cidade de Petrópolis, estado do Rio de Janeiro, ligação que lhe permitiu preparar um importante trabalho intitulado “O ABC do corpo humano”, entre os tantos outros que escreveu ao longo de sua vida.
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                                                           Expedito Sebastião da Silva:
  • Expedito Sebastião da Silva nasceu em Juazeiro do Norte, Ceará, em 20 de janeiro de 1928 (dia de São Sebastião) e viveu toda a sua vida na terra do Padre Cícero, até falecer no dia 8 de agosto de 1997. Além de bom poeta, foi tipógrafo e revisor da gráfica de José Bernardo da Silva, tendo assumido, com a morte deste, a gerência da Tipografia São Francisco, rebatizada nos anos 70 como Literatura de Cordel José Bernardo da Silva e posteriormente como Lira Nordestina, como é conhecida até hoje.
    De origem camponesa, conseguiu freqüentar a escola, chegando a concluir a quarta série ginasial. Durante os anos escolares começou a rascunhar seus primeiros poemas, o que acabou chamando a atenção de José Bernardo da Silva, o grande editor de Juazeiro. Seu primeiro folheto, intitulado “A moça que depois de morta dançou em São Paulo”, data de 1948. Cuidadoso com a rima e, principalmente, com a métrica, Expedito costumava revisar a obra de outros poetas que também imprimiam seus folhetos na Lira Nordestina.
      PUBLICADO:  Emilly Eorrany, Emilly Kelly, Maryanna Gurjão, Nathalia Nascimento, Thaina Nascimento

Exercício Sobre Gêneros Literários :

1)O gênero narrativo, na maioria das vezes, é expresso pela:
a) Poesia.
b) Show.
c) Jornal.
d) Romance.
e) Ode.

2)Assinale a afirmativa correta:
a) Aristóteles afirma que os textos épicos apresentam uma narrativa e sempre terão um narrador-personagem.
b) A tragédia é um gênero literário.
c) O gênero lírico é um texto de caráter emocional, porém, as emoções expressas nesse gênero não representam  a subjetividade do autor; é apenas ficção.
d) O gênero dramático apresenta esta estrutura: apresentação e desfecho.
e) Os elementos essenciais de uma narrativa são: narrador, enredo, personagens, tempo e espaço.

3)“Na serra de Ibiapaba, numa de suas encostas mais altas, encontrei um jegue. Estava voltado para o lado e me pareceu que descortinava o panorama. Mas quando me aproximei, percebi que era cego.” (Oswaldo França Júnior, em As Laranjas Iguais).
O fragmento é representante do gênero:
a) lírico b) épico c) narrativo d) dramático e) nenhuma das opções acima.
b) épico, o autor se apega à objetividade e à impessoalidade.
c) lírico, a tendência do escritor é revelar as emoções que o mundo causou nele.
d) dramático, há ausência de narrador, apresentando-se um conflito através do discurso direto.

4)Leia o texto abaixo para responder à questão abaixo.

A um passarinho
Para que vieste
Na minha janela
Meter o nariz?
Se foi por um verso
Não sou mais poeta
Ando tão feliz!
(Vinícius de Moraes)



A que gênero literário pertence o texto?

5) (UFPA) Os gêneros literários constituem modelos aos quais se deve submeter a criação artística. Deles NÃO se deve considerar como verdadeiro:

(A) Segundo concepção clássica, são três os gêneros literários.
(B) Embora a obra literária possa encerrar emoções diversas, podendo haver intersecção de elementos líricos, narrativos e dramáticos, há sempre a prevalência de uma destas modalidades.
(C) A criação poética, de caráter lírico, privilegiará os diálogos dos personagens.
(D) Novelas, crônicas, romances e contos são espécies literárias de caráter narrativo.
(E) O discurso literário é considerado dramático quando permite, em princípio, ser representado.
6)Com relação aos gêneros literários, é INCORRETO afirmar que, no gênero
a) lírico, o artista retrata criticamente a realidade.

(Unifesp) Leia o poema de Manuel Bandeira para responder às questões de números 7 e 8: 

Versos de Natal
“Espelho, amigo verdadeiro,

Tu refletes as minhas rugas,

Os meus cabelos brancos,
Os meus olhos míopes e cansados.
Espelho, amigo verdadeiro,
Mestre do realismo exato e minucioso,
Obrigado, obrigado!


Mas se fosses mágico,

Penetrarias até ao fundo desse homem triste,
Descobririas o menino que sustenta esse homem,
O menino que não quer morrer,
Que não morrerá senão comigo,
O menino que todos os anos na véspera do Natal
Pensa ainda em pôr os seus chinelinhos atrás da porta.”


7)(Unifesp) Para o poeta, o espelho é um amigo verdadeiro porque:
a) Não permite que ele sofra, atrelando-o à realidade em que vive.
b) Aguça seus sentidos, incentivando-o aos devaneios, como uma criança.
c) Perpetua a crença de que a imaginação nunca se acaba.
d) Mostra a realidade, desnudando-lhe as faces da velhice.
e) Denuncia o estado decrépito em que está, mas cria-lhe a fantasia da felicidade.

8)(Unifesp) No poema, a metáfora do espelho é um caminho para a reflexão sobre:
a) A velhice do poeta, revelada por seu mundo interior, triste e apático.
b) A magia do Natal e as expectativas do presente, maiores ainda na velhice.
c) O encanto do Natal, vivido pelo homem-menino que a tudo assiste sem emoção.
d) A alegria que ronda o poeta, fruto dos sonhos e da esperança contidos no homem e ausentes no menino.
e) As limitações impostas pelo mundo externo ao homem e os anseios e sonhos vivos no menino. 

Leia o texto abaixo e responda as questões 9 e 10 :

ARANHA DE ÁGUA
Prendeu o corpo
ao silêncio. Saltou.
A aranha erra,
às vezes,
o alvo que sonhou.
Todo se desfia.
Mais que planta de prédio, era fria.
Com mais patas que alma.
E dedos de vento, seus fios.
Com calma se arma de morte.
Aranha escapa de si
Por um fio.
De cada desafio alimenta-se.
Mas sua alma calculada
É toda aérea.
Ela, chuva no vidro
E líquidas suas ligas.
Águas lhe dão garras à vida
(GUIMARAES, Edmar. <i>Caderno</i>. Poesia. Goiânia: Kelps, 2005. p. 37.)

9) (UEG-2006)Entre os recursos expressivos, aquele que se destaca como determinante para o desenvolvimento temático do poema é o jogo semântico entre os termos:
a) morte e vida.
b) desfia, fio e desafio.
c) patas e alma.
d) chuva , líquidas e águas.

10)Pode-se verificar no poema a interferência da forma narrativa no gênero lírico. Dos efeitos poéticos construídos no texto, o que indica mais eficazmente essa interferência é
a) a mudança de tempo e ação na 1ª estrofe.
b) o verso livre e a pontuação regular.
c) a visão das coisas sob um ponto de vista afastado.
d) a unidade de espaço fragmentado na visão do poeta.

11)(UFU-MG) Relacione as espécies literárias ao lado  com suas respectivas características dispostas abaixo e assinale a alternativa  correta:

I.Modalidade de texto literário que oferece uma mostra da vida através de um episódio, um flagrante ou instantâneo, um momento singular e  representativo; possui economia de meios narrativos e densidade na construção das personagens.
II.À intensidade expressiva desse tipo de texto literário, à sua concentração e ao seu caráter imediato, associa-se, como traço estético importante, o uso do ritmo e da musicalidade.
III.Essa modalidade de texto literário prende-se a uma vasta área de vivência, faz-se geralmente de uma história longa e apresenta uma estrutura complexa.
IV.Nos textos do gênero o narrador parece estar ausente da obra, ainda que, muitas vezes, se revele nas rubricas ou nos diálogos; neles impõe-se rigoroso encadeamento causal.
V.Espécie narrativa entre literatura e jornalismo, subjetiva, breve e leve, na qual muitas vezes autor, narrador e protagonista se identificam.

( ) Poema lírico
( ) Conto
( ) Crônica
( ) Romance
( ) Texto teatral

a) II – I – V – III e IV. 
b) II – I – V – IV e III.
c) II – I – III – V e IV.
d) I – II – V – III e IV.
e) I – IV – II – V e III.

Respostas :
1) Letra D : No gênero narrativo, ou épico, uma das características mais significativas é a presença de um narrador. Dessa forma, se analisamos as alternativas em questão, perceberemos que, nessa proposta de exercício, o romance é a modalidade que apresenta narrador.
2) Letra E: Os elementos constitutivos de uma narrativa são: narrador (que narra a história), enredo (sequência dos acontecimentos), personagens (podem ser principais e secundários; são os responsáveis pelas ações do enredo), tempo (recorte da época dos acontecimentos) e espaço (recorte do local dos acontecimentos).
3 ) Letra  C.
4) Gênero Lírico.
5)  Letra C.
6) Letra A.
7) Letra D.
8) Letra E.
9) Letra B.
10) Letra A.
11) Letra A.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Gêneros Narrativos

Os gêneros textuais são classificações de textos de acordo com o objetivo e o contexto em que são empregados. Dessa maneira, os gêneros textuais são definidos pelas características dos diversos tipos de textos, os quais apresentam características comuns em relação à linguagem e ao conteúdo. 
Os textos narrativos apresentam narrador, enredo, personagens, espaço e tempos, conflito, clímax, resolução do conflito e conclusão dos fatos.


De acordo com os padrões literários greco-romanos pertencentes à Antiguidade Clássica, o referido gênero era representado pelas epopeias, narrativas constituídas por personagens, ação, tempo e espaço, compostas em forma de versos.

Retratavam a grandiosidade ligada aos feitos heroicos de um povo com a participação de entes sobrenaturais relacionados à Mitologia Pagã, como as musas e deuses, agindo contra ou a favor de um determinado acontecimento ao longo de todo o relato.


As principais epopeias foram: a Ilíada e a Odisseia, atribuídas ao poeta grego Homero, séc. VII a.C., ambas tinham como relato as lendárias histórias da Guerra de Troia. Os heróis homéricos são agressivos e ferozes nas batalhas, mas pacíficos e justos na vida normal. 
A outra é Eneida, do poeta romano Virgílio, séc. I. a. C., que narra a lenda da fundação de Roma e exalta a grandeza do Império Romano. Os heróis virgilianos são corajosos e especialmente piedosos, caracterizados por versos nos quais a temática perfez-se de três palavras de ordem: justiça, virtude e piedade.
No gênero narrativo, é feita a narração de uma história através de uma sequência de várias ações reais ou imaginárias. Essa sucessão de acontecimentos é contada por um narrador e está estruturada em introdução, desenvolvimento e conclusão.

Representando os principais gêneros narrativos, temos:

O romance – Trata-se de uma narrativa longa, geralmente estruturada em capítulos, compondo-se por vários personagens, onde vários conflitos estão ligados a um conflito principal, formando desta forma o que chamamos de enredo. Suas origens remontam à Idade Média, mas a forma atual desenvolveu-se desde o século XVIII.

A novela – Os episódios são realizados de forma ininterrupta e dinâmica. Os espaços são bem delimitados e o enredo corrobora-se para o desfecho da narrativa e para a resolução de variados conflitos. Atualmente, as novelas televisivas visam ao entretenimento.


O conto – Caracteriza-se por uma narrativa curta, envolvendo poucos personagens, onde o enredo gira em torno de apenas um conflito que se resolve em pouco tempo.


A crônica – Compõe-se de um texto curto, retratando fatos corriqueiros ligados à vida cotidiana, envolvendo aspectos políticos, esportivos ou artísticos. Estruturalmente é redigida de forma livre e pessoal.


A fábula – Composta por personagens animais, possui um cunho pedagógico, visando transmitir noções relacionadas à moral e à ética humana. Sua estrutura é simples e de curta duração.


Ensaio: Narrativa breve e impessoal, em prosa, cuja finalidade é apresentar ideias, críticas, reflexões e pontos de vista sobre um assunto. Possui um cunho didático.
Confira abaixo as principais obras do gênero narrativo:

Publicado por : Álef, Alekssander e Ayslanne

sábado, 8 de abril de 2017

Literatura

 literatura (do latim littera, que significa “letra”) é uma das manifestações artísticas do ser humano, ao lado da música, dança, teatro, escultura, arquitetura, dentre outras,sendo considerada a arte das palavras.
  Os textos literários possuem uma função muito importante para o ser humano, de forma que provocam sensações e produzem efeitos estéticos os quais nos fazem entender melhor nós mesmos, nossas ações bem como a sociedade em que vivemos.

A arte literária representa recriações da realidade produzidas de maneira artística, ou seja, que possui um valor estético, donde o autor utiliza das palavras em seu sentido conotativo (figurado) para oferecer maior expressividade, subjetividade e sentimentos ao texto.




literatura possui um importante papel social e cultural envolvido no contexto em que fora criada, posto que abarca diversos aspectos de determinada sociedade, dos homens e de suas ações e, portanto, que provoca sensações e reflexões do leitor.

Gêneros Literários

Os gêneros literários reúnem nas mesmas categorias obras com atributos semelhantes. Estes textos são organizados conforme suas propriedades formais. As primeiras divisões surgiram na Era Antiga com os filósofos gregos Platão e Aristóteles

Os gêneros literários podem ser classificados em três categorias básicas: gêneros épico, lírico e dramático. 

Gênero épico ou narrativo: há a presença de um narrador, responsável por contar uma história na qual as personagens atuam em um determinado espaço e tempo. Pertence a ele textos como a fábula,epopeia, novela, romance, crônica e o conto.

Gênero lírico: Os textos do gênero lírico, expressam sentimentos e emoções, são permeados pela função poética da linguagem. Neles há a predominância de pronomes e verbos na 1ª pessoa, além da exploração da musicalidade das palavras. São exemplos os textos como elegia,ode,écola,soneto.

Gênero dramáticoDe acordo com a definição de Aristóteles em sua Arte Poética, os textos dramáticos são próprios para a representação e apreendem a obra literária em verso ou prosa passíveis de encenação teatral. A voz narrativa está entregue às personagens, atores que contam uma história por meio de diálogos ou monólogos. Pertencem ao gênero dramático os seguintes textos: tragédia,comédia,tragicomédia e auto.






Produzido por : Maryanna




As 5 principais obras literárias brasileiras

1. Dom Casmurro, de Machado de Assis:
Bentinho e Capitu são criados juntos e se apaixonam na adolescência. Mas a mãe dele, por força de uma promessa, decide enviá-lo ao seminário para que se torne padre. Lá o garoto conhece Escobar, de quem fica amigo íntimo. Algum tempo depois, tanto um como outro deixam a vida eclesiástica e se casam. Escobar com Sancha, e Bentinho com Capitu. Os dois casais vivem tranquilamente até a morte de Escobar, quando Bentinho começa a desconfiar da fidelidade de sua esposa e percebe a assombrosa semelhança do filho Ezequiel com o ex-companheiro de seminário.
2. Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato :
 O livro narra as primeiras aventuras que acontecem no Sítio do Picapau Amarelo e apresenta Emília, a boneca de pano tagarela e sabida; Tia Nastácia, famosa por seus deliciosos bolinhos; Dona Benta, uma avó muito especial; e sua neta Lúcia, a menina do nariz arrebitado. Lúcia, mais conhecida como Narizinho, é quem transporta os leitores a incríveis viagens pelo mundo da fantasia.
3. Horas de desespero, Pedro Bandeira:
Um grupo de presidiários foge da prisão levando o diretor como refém. Um dos condenados sugere que o grupo se esconda na escola da favela, onde ele estudou e que conhece muito bem. Os alunos e professores também são feitos reféns e a polícia cerca a escola. Os bandidos ameaçam matar as crianças, caso seus pedidos não sejam atendidos. Somente com muita coragem e heroísmo essa situação poderá ser resolvida sem que vidas sejam perdidas.

Vida e obra de Gil Vicente

                Vida e obra de Gil Vicente:                                       Dramaturgo e poeta revolucionário de Portugal, Gil Vic...